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Projeto Aprendiz

Ele um dia voltará

quinta-feira, 14 janeiro 2021 por Departamento de Louvor

Licurgo de Mello França nasceu na cidade do Belém do Pará, em oito de setembro de 1924.

Quando jovem, serviu a marinha e entregou-se à música, dedicando-se continuamente ao seu aprimoramento.

Quando já estava aposentado da reserva, algo muito especial em sua vida aconteceu, Licurgo conheceu a Cristo, passando a servi-lo com entusiasmo.

Licurgo casou-se com Altayr Fernandes França em 1958 e vinte e três anos depois foi batizado com toda a sua família, que, dia após dia, acompanhava seu interesse em conhecer a Deus de uma forma mais profunda.

Não demorou para ser chamado para o grupo de instrumentistas, no qual se dedicou a ensinar voluntariamente outros irmãos, deixando um legado de músicos cristãos.

Foi nesta época que Licurgo também começou a compor hinos.

Nas reuniões em família, sempre era chamado para tocar e cantar as composições de sua autoria, mas após sua conversão nenhuma canção além de louvores a Deus saía de sua boca ou das cordas de seu violão.

Seu testemunho fiel a Deus frutificou, levando sobrinhas e irmã a se renderem ao Senhor.

Nos Seminários da Igreja Cristã Maranata pôde aprender matérias como “A Revelação” e “Obra como forma de vida”.

Licurgo era curioso e de Deus queria saber mais e mais.

A obra crescia e Licurgo foi chamado para o diaconato, mas jamais abandonou seu amor pela música.

E do Senhor recebeu o hino “Ele um dia voltará”.

Mas em uma tarde de quinta-feira, em abril de 1989, Licurgo foi rendidos por bandidos na porta da sua casa. Três disparos de arma de fogo ceifaram sua vida.

Este hino sobre a vinda do Senhor Jesus revela o dia profético de Deus.

Esta revelação foi dada ao irmão no período que a Igreja Cristã Maranata recebia as primeiras revelações. O Senhor antecipou ao irmão, que foi tomado para a Eternidade, usando-o para compor a profecia, aquilo que seria dado para a Obra como dádiva de Deus.

© Igreja Cristã Maranata, 2020

Conteúdo gerado através de relato dos familiares e aulas do Pr. Gedelti Gueiros ministradas em seminários da Igreja Cristã Maranata
(Em especial – O louvor da Igreja Fiel)

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Série Compositores ICM: Geraldo Gomes Pinheiro

domingo, 06 dezembro 2020 por Departamento de Louvor

Nasceu em 12 de janeiro de 1931, na cidade de Castelo, no sul do Espírito Santo, Geraldo Gomes Pinheiro, que é autor de diversos hinos, entre eles, “Cantarei, cantarei as misericórdias do Senhor” e “Senhor, eu quero servir-te”.

Geraldo casou-se com Maryse Guimarães de Athayde em 05 de abril de 1958 e residiu na Vila Militar de Oficiais enquanto servia no 38º Batalhão de Infantaria, em Vila Velha, Espírito Santo, entre os anos de 1961 a 1966.

Em 1971, após ser promovido a Major, foi transferido para o Quartel-General do Exército Brasileiro, em Brasília, servindo inicialmente no Estado-Maior do Exército.

Posteriormente foi classificado na Diretoria do Serviço Militar, ainda em Brasília.

Conhecido no quartel como um homem temente a Deus, o Coronel Pinheiro era assíduo com a leitura da Bíblia e a mantinha sempre aberta sobre a escrivaninha do seu gabinete.

Seu primeiro hino foi escrito após uma mensagem profética entregue por uma irmã da igreja, na qual dizia que Deus colocaria em seus lábios um novo cântico. Assim nasceu o hino “Senhor, eu quero servir-te”, em seu gabinete, cumprindo a profecia da noite anterior.

O novo cântico foi cantado no culto naquela mesma noite, para alegria dos presentes.

Geraldo Pinheiro sempre teve um relacionamento de forte amizade e fidelidade com seu Criador, e sentia que Deus falava por meio dos cânticos. Em todos os seus hinos fica clara sua convicção de ser um instrumento usado pelo Altíssimo.

O Coronel Geraldo Gomes Pinheiro é a prova viva de que Deus instrui seus servos para que o Seu nome seja honrado e glorificado por um novo cântico de louvor.

Além de “Senhor, eu quero servir-te” e “Cantarei, cantarei as misericórdias do Senhor”, Geraldo Gomes Pinheiro é autor dos louvores “Há vitória sempre em ti, Senhor”, “Jesus Cristo é o caminho”, “Eu quero cantar”, dentre outros.

© Igreja Cristã Maranata 2020

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Cristo vem me buscar

sábado, 21 novembro 2020 por Departamento de Louvor

Campos dos Goytacazes, ano de 1967.

O Pastor Gedelti Gueiros pregava em uma igreja no bairro Guarus, cidade de Campos dos Goytacazes, no Estado do Rio de Janeiro. As mensagens eram sobre “A Queda da Grande Babilônia” e “Os quatro adventos da vinda do Senhor Jesus”.

Este servo de Deus utilizou textos bíblicos de toda a Bíblia, de Gênesis a Apocalipse, e apresentou matérias publicadas em jornais e revistas da época, como evidências e sinais verificados nas reportagens, que comprovavam o cumprimento das profecias de Daniel e outras associadas ao livro de Apocalipse.
Ele encerrou a sua pregação falando sobre o arrebatamento da igreja.

Deus operou uma grande bênção em toda a igreja e uma irmã chamada Rosimery Henriques, como resultado da operação do Espírito Santo e pela forma como foi edificada com a Revelação, escreveu o louvor “Cristo Vem Me Buscar”.

© Igreja Cristã Maranata 2020

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Sonhei com Jesus esta noite

terça-feira, 22 setembro 2020 por Departamento de Louvor

Destas mãos nasceram as mais conhecidas batidas de seresta de Vila Velha, Espírito Santo…

… Elas pertencem a Waldemar Fernandes Bourguignon, e sua história começa assim:

Waldemar se apaixonou pela música ainda na adolescência, e quanto mais amadurecia, mais crescia sua destreza no violão e no cavaquinho, tornando-o um seresteiro consagrado na região.

Mas, apesar da reconhecida fama, seu coração vivia aprisionado pelo pecado.

O músico, chamado carinhosamente por Waldemar Cambota, viveu nos palcos da noite por muito tempo, até que um dia entregou sua vida a Jesus, mudando o sentido de sua caminhada.

A secularidade de suas canções deu lugar aos versos simples e poéticos de suas canções de adoração.

Uma delas é, “Sonhei com Jesus esta noite”.

Com este hino, Waldemar pôde testemunhar seu encontro com Deus.

Demonstrou sua fragilidade e dependência, e ao mesmo tempo, quão generoso e misericordioso é o Senhor.

Quando, por meio de sua Graça Salvadora, retirou-o das trevas para sua maravilhosa luz.

A vida de Waldemar foi instrumento do Evangelho.

Com sua transformação mostrou a todos que o mestre está à porta.

Para fazer de quem abri-la uma nova criatura.

© Igreja Cristã Maranata 2020

Conteúdo gerado através de relato do Pr. Gedelti Gueiros em aulas ministradas em seminários da Igreja Cristã Maranata.

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Aquilo que fui não sou mais

segunda-feira, 21 setembro 2020 por Departamento de Louvor

A Igreja Cristã Maranata surgiu no seio da comunidade evangélica como resultado de um acontecimento previsto no livro do profeta Joel 2:28 que diz “E há de ser que nos últimos dias derramarei o meu Espírito sobre toda a carne. E vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões.”

Um dos pastores chamados para participar deste grupo evangélico chamava-se Jonas José Marques. Este servo nasceu no ano de 1928, na cidade de Vassouras, Rio de Janeiro.

Em uma madrugada chuvosa, o pastor Jonas teve uma revelação de que a filha de um amigo e companheiro muito próximo estava em estado febril.

O pastor Jonas então foi ao encontro deste companheiro para compartilhar a revelação e orar pela restauração da saúde da criança.

Durante a visita inesperada, o pastor Jonas também contou sobre outra revelação que impactaria sua própria vida, a de que não tardaria a chegar o dia da sua partida para a eternidade.

Um ano após a revelação, a profecia se cumpriu, em 1979.

Para seus irmãos em Cristo, deixou, além de seu testemunho de fé e servidão a Deus, registros doutrinários e proféticos que nortearam a Igreja Cristã Maranata, desde a sua formação até os dias de hoje e enquanto existir.

Na vivência daquele momento profético, o pastor Jonas compôs o hino “Aquilo que fui não sou mais”.

Cuja letra retrata a experiência daquele que é nascido do Espírito Santo, e deixa para trás os fulgores terrenos para ansiar pela vida eterna.

O homem transformado pela graça que vislumbra, assim como ele, sua nova morada no céu.

Nos versos desta poesia, o autor descreve sua pequenez diante do poder transformador de Deus e sua alegria em poder viver com seu Criador e Salvador pela eternidade.

© Igreja Cristã Maranata, 2020

Conteúdo gerado através de relato do Pr. Gedelti Gueiros em aulas ministradas em seminários da Igreja Cristã Maranata
(Em especial – O louvor da Igreja Fiel)
Vide: O louvor da igreja fiel – Pr. Gedelti Victalino Teixeira Gueiros, Edição Especial dos 50 anos da Igreja Cristã Maranata, Vitória, ES, 2020.

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O louvor verdadeiro é sinfonia do céu!

domingo, 19 julho 2020 por Departamento de Louvor

Quando os joelhos se dobram, quando as lágrimas deslizam pela face no colóquio íntimo do homem com Deus, quando a alma se sente junto ao seu Criador e um louvor sobe ao trono de glória, os céus param e silenciam. Os anjos se postam em reverência porque o Deus Criador está sendo louvado por uma criatura que fez a boa escolha. A escolha da vida, a escolha da bênção. Uma alma ansiosa por estar com o seu Criador o está louvando. No louvor a alma profetiza, afirma com certeza de fé a sua alegria por estar em comunhão com aquele que a remiu. Desejosa de, fora deste corpo temporal, estar eternamente com o seu Criador, ela canta e antecipa que “Jesus Virá”. É o seu anseio de estar com aquele que a resgatou da dor, do infortúnio do sofrimento eterno.

É que o louvor é a expressão de fé no Deus Criador. Louvor é expressão de vitória. Alma alegre é alma em comunhão com o Deus Criador; é escolha do homem. O que toca ao Deus Criador fazer já está consumado em Jesus, seu Filho, Unigênito. Filho que se deu a si mesmo, para refazer o elo rompido entre a criatura e o Deus Criador em razão das más escolhas. Quando a escolha do homem é estar em comunhão com o seu Deus, a sua alma se alegra. Mesmo que o físico esteja moribundo, a alma feliz canta. É o que resulta da escolha da bênção, é o que resulta da escolha da vida. “Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente.” (Deut. 30:19).

O louvor, que é expressão de alegria da alma, não é o louvor como pura criação racional do homem, não é o louvor que resulta da inteligência humana. Não. É sim o louvor que – embora racionalmente colocado em ordem pelo homem – tem origem na eternidade de Deus. É, então, o louvor revelado. Por isso que tanto a alma quanto o louvor, que é expressão da alma, têm uma só origem: a eternidade do Deus Criador. Esse é o verdadeiro Louvor. É o louvor que veio da eternidade e volta à eternidade. É o louvor cantado pelos anjos: “Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, obedecendo à voz da sua palavra” (Sal. 103:20). É o louvor cantado pelos santos, pela Igreja Fiel: “Cantai ao Senhor, vós que sois seus santos, e celebrai a memória da Sua santidade” (Sal. 30:4). O louvor verdadeiro é sinfonia do céu!  Ele embala a alma que o canta, e a alma que o canta expressa por meio dele suas alegrias, porque tanto a alma quanto os hinos vieram do Deus Criador e retornam a Ele como expressão de louvor, como expressão de fé no Seu grandioso nome, como antecipação da Vitória na certeza de que, para a Igreja Fiel, breve, breve, breve “Jesus Virá”.  Louvai ao Senhor!

Vila Velha, inverno de 2011
Dr. William Couto Gonçalves (1948-2015)
(Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo)

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O louvor revelado na Obra de Deus

segunda-feira, 22 junho 2020 por Departamento de Louvor

O louvor modela a Igreja Fiel , que é “um corpo só e um só Espírito” (Efésios. 4:4), como “ vaso sobre rodas” (Jeremias, 18:3) , vaso de honra com ouro dentro (poder de Deus), que é aperfeiçoado para a glorificação do Rei “na sua formosura e a terra, que está longe, “a Eternidade ( Isaías, 33:17).

Além disso, o louvor tem a energia de nos elevar a Deus e movê-lo, porque seu “reino está entre nós “( Jó, 5: 24) e se estabelece no coração do homem, templo e que tem , como Davi, “sede do Deus vivo”(Salmo, 42: 2) , que reina no louvor , pois, “é grande o Santo de Israel no meio de ti” (Isaías, 12:6).

E o louvor revelado nos consola, nos cura da tristeza, mas também é cântico de louvor, cântico de vitória, “cântico novo” (Salmo, 40:3), vinho do Espírito ou “vinho novo em odres novos”, a glorificação da nova criatura ao Criador, pela retirada do cativeiro (Jó, 42:10) e a restauração. Sim, “os resgatados do Senhor voltarão e virão a Sião com cânticos de júbilo; alegria eterna sobre as suas cabeças”(Isaías, 35:10).

Mas não se pode esquecer que o louvor é gratidão, não só por estarmos vivos, mas porque o Senhor governa os vivos, os que o servem, com a proclamação de Ezequias, liberto:” Só os vivos te louvam!”

Mas no louvor manifestamos o vigor inesgotável da fidelidade, (Salmo 89: 1-2) a santificação, com a presença do Espírito Santo, purificando, renovando e inundando com o sangue de Cristo, o corpo e o existir da Igreja, porquanto, através da fé, já estamos na Jerusalém celestial , quando, com as estrelas da alva, rejubilaremos , cantando (Jó, 38:7).

Ao louvar e agradar a Deus, lembramos a experiência maravilhosa de Salomão (e esta Obra é de sabedoria!), que, na consagração do templo, com a Arca do Concerto, onde estavam as tábuas da lei , a demarcarem a aliança com Israel, ali, quando os sacerdotes saíram do santuário, Deus desceu na nuvem e a nuvem invadiu o templo, com tal poder, que os sacerdotes não conseguiam entrar. E a glória do Altíssimo brilhou diante do povo, reverente (II Crônicas, 7:1-3). Como a nuvem do amor de Deus transborda no louvor da Igreja Fiel, a nuvem que regia o povo no deserto durante o dia, a nuvem de labaredas do amor de Deus que queima e não se consome na sarça, com a experiência de Moisés, quando o Anjo falou: “Tira as sandálias de teus pés, que a terra é santa!” – Êxodo, 3:5) . As sandálias são empecilhos na vida, que é preciso retirar, porque Jesus, ao se fazer Homem e nos redimir, quer que a Igreja Fiel atinja no louvor, na luz da fé e da Palavra , sob a Obra Redentora, as bodas do Cordeiro, com o linho, que são os atos de justiça dos santos (Apoc. 19:7-8)

Pr. Carlos Nejar

Membro do Grupo de Ciência e Fé, da Igreja Cristã Maranata . Escritor da Academia Brasileira de Letras e da Academia Brasileira de Filosofia.

Para estudo mais amplo, sobre o mesmo tema, amplamente, Vide O Louvor da Igreja Fiel – Pr. Gedelti Victalino Teixeira Gueiros, Edição Especial dos 50 anos da Igreja Cristã Maranata, Vitória, ES ,2020.

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